fogão de lenha
de vez em quando surge
um passado com cheiro amadeirado
de fogão de lenha
ardendo nostálgica
dor.
apinhado de picumã
as telhas,as paredes
e o espelho da infância,
refletindo a cozinha .
o fogo aceso
daquelas manhãs,
o estrépito da lenha verde
queimando preguiçosa...
pobres telhas!
impregnadas
evocam saudoso
e longínquo chamado.
e a memória, esculpida
no cheiro que se amadeira,
a saudade
trabalhadeira
- rendida
Tu me fazes sentir o cheiro da madeira
ResponderExcluirO calor da brasa ardendo, sorrateira
A saudade da minha amada avo'
Preparando meu pão de lo'
Tu cantas a saudade da infância
Memória gustativa, visual
Memória do tempo do teu Fogão de Lenha
Grata pelo momento saudosista
Socorro Borba
Lindo!!!!! Socorro um poema sobre outro se igualando na beleza e simplicidade. E o meu poema se sente valorizado.É isso aí amiga Beijos
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