quinta-feira, 21 de junho de 2012






      Essa imagem  foi captada por mim,   nas margens do Trussu,  um açude da minha terra Iguatu interior do Ceará.
         O que me deixa muito orgulhosa é a capacidade do cearense sempre  reinventar um novo caminho, um novo destino prá sua gente. E, criar,  em  meio do Brasil semi-árido (perigosamente difícil a subsistência) um oásis:  de fartura  de água, de peixe, de trabalho e de esperança. Além do mais ficou lindo, todos irão concordar comigo!

quarta-feira, 20 de junho de 2012



Junho 2012

vamos chorar, vamos rir,
vamos cantar,com muitos 
fogos,  fogueira, rojão,
é milho verde é pamonha
é fartura,  legume e  feijão
sorriso, quadrilha, foguete
brilho, fantasia e ilusão
lembrança,saudade e baião,
aqui no chão do nordeste.
Metade do ano é Junho,
e viiiiiiva nosso  São João!





Sem a chuva  molhadeira 
é seca, a alegria do sertão,
perdida nessa brincadeira
é tristeza,a face da esperança,
é a morte nos pés dessa dança
é o homem de chapéu na mão
  


terça-feira, 5 de junho de 2012



eu quero ficar no longe
e sair de mim mesmo.
pode ser  a Ilha de Páscoa
e lá ficar  serena e silenciosa
quanto uma estátua.
na manhã seguinte
darei a costas para aldeia
pisarei descalço na areia
frente ao mar e a um moai

domingo, 3 de junho de 2012




Onde fica Atlanta?

 Para mim, Atlanta era apenas uma cidade americana tão distante como outra qualquer. E, de repente ela faz parte do meu universo e me inclui definitivamente como um ser integrante desse mundo virtual, porque alguém que me lê em Atlanta.

Sempre que alguma bandeira estrangeira tremula no meu blog, eu a sigo em busca de informações, a fim de descobrir um pouco dessa bandeira, de suas cores, culturas e anseios. Como vive alguém que me lê em Atlanta na fervilhante e moderna cidade dos EUA? O que sei é muito pouco, mas  interessa o pouco. É  bom saber, que estou inserida no contexto social e fazer parte dessa fina malha tecnológica,  uma realidade incontestável .Cidade rica, moderna, iluminada pelas luzes das inúmeras universidades que gravitam à sua sombra. As usinas e fábricas, algumas mundialmente conhecidas estão lá onde o dinheiro é farto e as possibilidades acenam generosamente.Sei das belezas arquitetônicas dessa cidade, dos movimentos culturais e esportivos, dos muitos museus e estádios. Sei dos belos logradouros ecológicos,  de ar puro e limpo, eternamente voltados para o azul do céu de clima subtropical, localizados no topo de uma crista do rio Chattahoochee. Orgulho-me desses lindos parques tão bem cuidados e quase ouço o cantar dos passarinhos nas manhãs preguiçosas de domingo. Gente bonita prestigiando o lugar, e sou um deles, por um segundo, sob o sol de Atlanta. Posso até dizer como Cora Coralina eu sou aquela menina “rica de imensa pobreza”, a divagar pelo imenso tapete verde e auspiciosas sombras vegetais.  Desconheço o lugar, mas virtualmente, vejo tratar-se de uma cidade colocada entre as mais desenvolvidas e ricas do país e quiçá do mundo . Sendo  a capital do estado americano da Geórgia, sediou as Olimpíadas de 1996,  de modo brilhante se mostrou ao mundo dos esportes. Eu vi, acompanhei os jogos, mas nunca pensei que um dia falaria de Atlanta com essa conotação virtual tão próxima e tão distante, o quanto agora me parece ser.O que tenho de mais próximo a unir-me a essa cidade é uma garrafa de Coca-Cola, compartilhada no almoço domingueiro com a família e amigos. De repente sou uma, sem nenhuma cerimônia, que se utiliza da internet, e saltando de link em link, busca  a inclusão.Busca  ser feliz.