sábado, 14 de janeiro de 2012

cantemos a luz

As rugas são ruas de saudades,
Cada sulco no rosto foi caminho
Da dor e da tristeza, da perda e do ganho.
E tambem do sonho
Cada sulco abrigou as alegrias
Em detrimento às mágoas,
Abrigou a mágoa
Não em detrimento, mas ombreando-se.
A um punhado de coisas boas,
que não dá para se desprezar.
Uma troca em que ganhamos mais?
Em que perdemos menos?
Deu empate técnico.
E,a voz, não mais forte, 
Deixa hoje no ar inúmeras certezas,
Incontáveis dúvidas
Infinita lacuna entre a dúvida e a certeza.
Não choremos a saudade de ruas estreitas
Enleada em sua própria sina...
Mas cantemos a luz 
Que se difunde infinitamente
Num ponto qualquer da vida
E simplesmente  nos fascina



Nenhum comentário:

Postar um comentário