sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Évora

Alguem me lê em Évora
Nunca pude acreditar que alguém com o Atlântico a nos separar pudesse me ler, sem ter um livro meu publicado em suas mãos .Acho surpreendente e um pouco assustador, pois o mundo é o próprio livro aberto . As tênues teias, que nos unem na virtualidade do espaço, são mais interessantes do que aquelas em que se  penduram em sua rotina de  aranha, muito antes de tudo.
 As redes sociais hoje, são cantadas e as vezes tão endeusadas em detrimento áquele que se ombreia conosco, dia a dia. Alguem em Évora  fez-me caminhar por um caminho, (antes só o nome Évora  me fascinava pela sonoridade, exotismo e por uma Évora de voz cristalina e caliemte.) tão meu desconhecido, mas que me atraia. A curiosidade é  uma aliada que encontrei para derrubar as barreiras erguidas pela velocidade deste  tempo que não se conta em dias meses e anos mas em kilobytes,  usando a ironia como traço
Fui ao Google , vi Évora! E pensei em algum lugar alguém me leu,
pôs os olhos em meus versos , os fizeram caminheiro do Atlântico,  me deixou pequena , leve como um capucho  de algodão. Emocionada e feliz.
Subi o Alentejo de milenares histórias,quase ouvi barulhinho da água e sua importância ascendeu uma lanterna sobre outras histórias do país
que nos foi dado como nosso descobridor. 
Segui pelas belas ruas de Évora ,vi o PaçoDucal de Vila Viçosa,
O templo de Diana  séc.I AC ,Arraiolos e seu castelo, passei a dar valor aos tapetes arraiolos ,  creditei-lhe  tempo  na contemplação.Vi muito mais  e tudo que vi não dá para descrever só quando eu for e tocar as árvores, as paredes , as pedras ,as colunas de uma das mais belas cidade do mundo,
 garanto que  vou agradecer a alguém que me leu em Évora

2 comentários:

  1. gostei muito do seu passeio pelo Alentejo

    mas começa a estar frio, sabe?
    calor agora - só de memória

    beijinho para si

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  2. Socorro estou percorrendo o caminho para ver se posso lhe explicar OK

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