sábado, 17 de dezembro de 2011

recolhendo estrelas



Cai a tarde
A serenidade da hora
Invade a terra.
Como um pálio
Envolve toda a natureza,
os sons entardecem.
Despe-se do bronze
O canto da juriti,
em bando se recolhe,
Num lugar qualquer,
Sob o céu cor-de-rosa,
Rendado em  nuvens




Mãos de cirros,
Catam em feixes
Os últimos raios de sol
                                          Deixados na pressa
e a hora distraída vai
Recolhendo estrelas,
Para suavemente
 emprestar vida ao céu,                            
e luminiscência à  noite ...

3 comentários:

  1. Dulce,
    Como posso duvidar de versos tão lindos que falam de cirros e luniniscência?... Só podem ser seus, porque de uma verve tão profícua não se pode esperar nada que não seja belo.

    Socorro Borba

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  2. Muito obrigada Socorro por sua palavras amáveis e encorajadoras !!!! Estas pessoas, assim como você, refletem a emoção que busco passar!!!Bjs

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