vivo
...e
olho de busca
abre caminho para pés
cansados
e pegadas tortas...
a boca tem fome do novo
e desce goela abaixo
velhos teoremas
a mão afoita
cerra o gesto alquebrado
adormecido no
nascedouro...
apenas o coração voluntarioso
bate forte em
tambores de guerra
um pulmão mais denso
inspira a conspiração
mais boba...
e a voz solta, desenvolta mas inaudível
alcança a ultima nota
da canção...
a palavra se recria
num deserto de vontades
enquanto desejos esmaecem
no desenho do passado
e o pensamento é ave
do mundo
e a alma ave da gente
voa solidão...
e
vive
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